Inicialmente uma aposta para romper o chamado ‘cerco vermelho’ no Baixo Sul, onde as forças ligadas ao governador Rui Costa (PT) praticamente assumiram todas as Prefeituras da região, o pré-candidato do DEM em Cairu, Hildécio Meireles, cometeu o que correligionários chamam de erro imperdoável.
Colocou a própria mulher, Cíntia Rosemberg, como candidata a vice em sua chapa, desconsiderando os novos tempos da política em que a prática é considerada nepotismo deslavado e acabou comprando uma briga com o eleitorado do município que passou a reagir de forma clara à indicação.
Resultado: o favoritismo do início acabou. O ex-deputado ainda teria buscado se aconselhar com um marqueteiro do prefeito ACM Neto (DEM) para tentar reverter o quadro, mas o rapaz sinalizou para o pré-candidato que, a quase dois meses das eleições, o processo ficou difícil.
E ainda questionou como, sendo um político experiente, Hildécio se deixou levar por uma solução ”familiar”. O plano do democrata era o de, caso eleito, deixar a Prefeitura com uma pessoa de sua máxima confiança – haveria melhor? – para poder concorrer, em 2022, a um novo cargo na Assembleia ou mesmo na Câmara dos Deputados.
Assim, usaria, o que não é nenhuma novidade na política, a Prefeitura como trampolim, a deixando, portanto, muito protegida, nas mãos da família. As informações são do site Política Livre