Em época de eleições, Fábio de Melo defende que é preciso ”sabedoria” para fugir dos ”bate-bocas”

Padre diz como encara ódio nas redes sociais. Foto: Reprodução

Popular nas redes sociais, o Padre Fábio de Melo precisou aprender a lidar com o carinho dos 25 milhões de seguidores e com o ódio disseminado pelos ”haters”. O religioso confessa que foge do seu método ortodoxo: ”Rezar não adianta”. ”Os haters geralmente não têm seguidores, são perfis recém-criados. Então o melhor a fazer é neutralizar”, explicou em entrevista à Quem. Em ano de eleições, Fábio defende que é necessário ”ter sabedoria”: ”Nem sempre as pessoas estão dispostas a discutir ideias, elas estão loucas para agredir alguém. Acho que a gente não pode entrar nesse jogo […] O Brasil está muito polarizado entre nós e eles, o tempo todo fazem questão de criar essa cisão. Eu me recuso a estar nessa cisão. Continuo sendo brasileiro com capacidade de criticar os dois lados e não quero perder amizades por causa dos posicionamentos políticos”, justificou. Fábio de Melo não enxerga as redes sociais como um ”lugar à parte” e preza pela ”educação”. Para ele, não adianta ”bate-boca”, tem que ”prestar atenção”  nos possíveis candidatos. ”Para depois ter uma opinião mais lúcida e menos emocionada”.