Deputado rebate ACM sobre segurança e diz que vergonhoso é o silêncio sobre Bolsonaro

Deputado Rosemberg Pinto rebate ACM Neto. Foto: AL-BA

O líder do Governo na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), deputado Rosemberg Pinto (PT), rebateu as declarações do presidente do DEM, ACM Neto, em visita a Valença, nesta quinta-feira (30), durante sua campanha eleitoral antecipada.

”Vergonhoso é apoiar um presidente como Jair Bolsonaro, que jogou o país na crise da fome, do desemprego e de 600 mil mortos por Covid”, criticou o líder governista.

Segundo o deputado, para que o ex-prefeito tenha noção das informações relacionadas à violência no Brasil, as taxas de mortes violentas intencionais por 100 mil habitantes subiram 4,8% em todo o país em 2020 na comparação com 2019. Conforme o Anuário Brasileiro de Segurança Pública, dos 50 mil assassinatos notificados, quase 80% dos casos foram com emprego de arma de fogo, o que derruba, inclusive, a tese defendida hoje, mais uma vez por Bolsonaro, de que quanto mais armas, menor a violência.

”Vergonhoso é o silêncio de ACM Neto e seus aliados, principalmente na Bahia, com a atual situação do Brasil e do povo brasileiro. Ao que parece, esse desastroso projeto que esta sendo colocado em prática por Bolsonaro é o mesmo que ACM Neto defende”, condenou.

Esta semana, o governador Rui Costa revelou, em coletiva de imprensa durante entrega de uma encosta na capital baiana, que as armas que estão sendo apreendidas pelas forças de segurança do Estado durante as operações policiais das últimas semanas, como pistolas, metralhadoras e fuzis, todos estão com os números de séries raspados, ou seja, são armas de origem legal que estão indo parar na mão de criminosos.

”Como disse Rui, a política do presidente da República de facilitar o acesso a armas aumentou, e vai aumentar ainda mais a violência no país. O governo federal abastece o Brasil com armas e os policiais nos estados estão tendo que enxugar esse derrame patrocinado por essas medidas de Bolsonaro. ACM Neto tem que parar de tentar disfarçar para querer enganar o eleitor”, desafiou Rosemberg.