Dayanne afirma que armas não estavam municiadas e imagens não passaram de ensaio fotográfico

Dayane e Alberto Pimentel em mais uma polêmica. Foto: Reprodução

A deputada federal baiana Professora Dayane Pimentel (PSL) divulgou, agora há pouco, uma nota em resposta à acusação feita pelo presidente da Câmara Municipal de Salvador, vereador Geraldo Jr. (SD), de supostamente incitar ao crime ao postar fotos com armas de grosso calibre ao lado do marido, o secretário municipal de Trabalho, Esporte e Lazer, Alberto Pimentel. A pedido do vereador, a Polícia Civil vai investigar o caso. Segundo a parlamentar, “tratou-se exclusivamente de um ensaio fotográfico que serviu de base para enfatizar seu posicionamento em defesa ao porte e/ou à posse de armas para a legítima defesa de cidadãos de bem”. A deputada ressaltou ainda que “as armas utilizadas não estavam municiadas e que nenhum tiro foi disparado“.

Sobre a representação na Secretaria de Segurança Publica (SSP) pela CMS, Dayanne disse que “não há o que se falar em incitação de crime e/ou violência, vez que a postagem traduz um direito constitucional à liberdade de expressão”. Segundo ela, o ensaio fotográfico foi feito “em apoio à política armamentista do governo Jair Bolsonaro, quando o assunto estava sendo discutido no Congresso Nacional”. “Ademais, nas fotos não é evidenciado ou demonstrado nenhum tipo de violência ou ato criminoso”.

A deputada defende o direito à legítima defesa dos cidadãos de bem e, por isso, defende as iniciativas do governo Bolsonaro “que visam garantir, dadas as especificidades de cada caso, o direito ao porte e à posse de armas”. O direito à legítima defesa dos cidadãos, salienta Dayanne, é uma base de sustentação da democracia e não deve ser confundido com política de segurança pública. A Professora Dayane Pimentel aponta que legítima defesa e segurança pública são pontos distintos, mas que podem e devem ser harmonizados. *Por Raiane Veríssimo