Crueldade: Suspeito é preso e confessa que matou jovem após ajudá-la a trocar pneu de carro

Mariana tinha 19 anos e cursava fisioterapia. Foto: Facebook

O suspeito de sequestrar a estudante de fisioterapia Mariana Forti Bazza, 19 anos, foi preso em Itápolis, no interior de São Paulo, e segundo a polícia confessou o crime. Rodrigo Pereira Alves, o Rodriguinho, 35 anos, estava escondido no telhado de uma construção de casa de parentes quando foi encontrado.

Rodriguinhaparece em uma filmagem oferecendo ajuda a Mariana depois que ela notou que o pneu do carro estava murcho, ao sair de uma aula de crossfit na academia. Ela dirige o carro até dentro de uma chácara, onde Rodriguinho estava trabalhando ajudando a concluir um serviço de pintura. Depois disso, a jovem não foi mais vista.

O suspeito já foi transferido para Bariri, onde aconteceu o sequestro. Ele indicou para a polícia o local onde estava o corpo dela, em uma estrada em Itápolis, a 60 km da cidade de Mariana.

Já o carro da jovem foi achado ontem à noite, com sinais de luta dentro. Cabelos, possivelmente da vítima, foram recolhidos. O Corpo de Bombeiros foi acionado e chegou a fazer uma busca detalhada na chácara. No local existe um sótão, um poço de cerca de 25 metros de profundidade e além disso há um córrego que passa ao fundo, o que deixa parte da área com difícil acesso. Foram feitas ao todo três buscas, mas assim que houve confirmação de que o corpo havia sido encontrado os trabalhos foram encerrados.

Um grupo de pessoas próximas à Mariana também chegou a fazer buscas por ela em estradas de terra entre Bariri e Itaju, local onde há canaviais, depois que foi informado que o carro da jovem foi localizado com marcas de terra e cana. Rodriguinho estava preso até cerca de um mês atrás. Ele já tem passagens por furto, extorsão, tentativa de latrocínio contra uma policial, estupro e outros delitos. Dos seus 33 anos, passou 12 na prisão. A polícia o identificou através do vídeo, de uma foto tirada pela própria Mariana e também com ajuda do dono da chácara, que não tinha muitas informações sobre Rodrigo, mas informou onde ele morava. A operação de buscas durou cerca de sete horas ao todo.