Correios acionam Tribuna Superior para intermediar acordo com trabalhadores em greve

Os Correios acionaram o Tribunal Superior do Trabalho para negociar com as entidades representativas dos funcionários da empresa, diante da continuidade da greve. Nesta terça-feira (25) um Dissídio Coletivo de Greve foi ajuizado para negociar os termos do Acordo Coletivo de Trabalho 2020/2021.

Os funcionários dos Correios decidiram manter o movimento grevista iniciado no último dia 17 em todo o país. A decisão partiu da Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos (Findect).

A categoria reivindica a manutenção de 70 cláusulas que asseguram direitos importantes da categoria. Entre eles, vale-alimentação, vale-cultura, licença-maternidade de 180 dias, indenização de morte, adicional noturno e horas extras.

Em comunicado à imprensa, os Correios afirmaram que tentaram negociar com as entidades desde julho, apresentando uma proposta que visa adequar os benefícios dos empregados à realidade do país e da estatal. A empresa alega que o acordo resguarda os vencimentos de todos os trabalhadores, o acesso a auxílio-creche e tíquetes refeição e alimentação em quantidades adequadas à jornada de cada funcionários, e os respectivos adicionais aos empregados das áreas de distribuição/coleta, tratamento e atendimento.

”Os Correios têm preservado empregos, salários e todos os direitos previstos na CLT para os empregados. A empresa aguarda o retorno dos trabalhadores que aderiram ao movimento paredista o quanto antes, cientes de sua responsabilidade para com a população, já que agora toda a questão terá seu desfecho na justiça”, diz a empresa no comunicado.