Cemitério público de Jaguaquara superlotado segue sem espaço para novas sepulturas

Estrutura do cemitério público está defasada. Foto: Blog Marcos Frahm

O município de Jaguaquara, com cerca de 30 mil habitantes, possui, na sede, apenas um cemitério, que enterra ultimamente praticamente corpos de pessoas que já sejam proprietárias de covas. O restante da população passa por  maus bocados tentando encontrar um espaço para sepultar seus entes queridos. Construído em 1923, na gestão do então prefeito Guilherme Martins do Eirado Silva, o cemitério público municipal, localizado no bairro Palmeira, foi esquecido pelas últimas administrações e pela atual, e está defasado, com a sua estrutura física comprometida. Nesta quinta-feira (2), Dia de Finados, a reportagem do Blog Marcos Frahm, durante visita ao órgão, voltou a receber informações de que os coveiros estavam enterrando os corpos em covas rasas, e que agora a situação se complica, com a falta de espaço para sepultamento. Foram construídas gavetas, cujo número não atende a demanda. As pessoas que circulavam no interior do órgão público para prestarem homenagem aos mortos lamentavam a falta de espaço para sepultura e a deteriorização do local. Em julho deste ano, a Prefeitura de Jaguaquara,em nota enviada ao BMFrahm, informou que buscavaalternativa para solucionar o problema do cemitério municipal, e revelou, na ocasião, já ter encontrado a solução para a problemática, que tem rendido críticas a gestão pública. O prefeito Giuliano Martinelli, na nota pública, chegou a afirmar que poder público viabilizaria a doação de uma área de 10.000m² (dez mil metros quadrados), para a construção de um novo cemitério na Malvina II, região Norte da cidade, e que a doação seria feita pelo empresário contábil Valdemar Pacheco. Mas o ano está chegando ao fim e a promessa de construção de um novo cemitério ainda não foi cumprida.