Após tentar fazer evento-teste, prefeito de Salvador diz que 87 mil jovens de 18 anos ainda se vacinaram

Bruno faz apelo por vacinação. Foto: Secom/PMSSA

O prefeito de Salvador, Bruno Reis (DEM), fez um apelo, na manhã desta sexta-feira (3), para que as pessoas com idade até 18 anos e residentes na capital baiana compareçam aos postos de vacinação para receber a 1ª dose da vacina contra a Covid-19.

Segundo o gestor sotepolitano, 87 mil pessoas aptas a receber o imunizante ainda não compareceram para se vacinar.

”Estamos com 96% do público adulto vacinado com a primeira dose, mas esses 87 mil, nós fazemos um apelo pra que possa ir se vacinar”, disse o prefeito durante cerimônia de inauguração do Centro de Referência e Assistência Social (Cras), no bairro de Brotas.

Ainda conforme Bruno Reis, a prefeitura antecipou a vacinação das pessoas com a segunda dose prevista para até 15 de setembro. ”Estamos antecipando mais de 10 dias. Então, faço um apelo pra que essas pessoas vão se vacinar”.

Na última segunda-feira (30), a administração municipal aderiu a estratégia de aplicação da 3ª dose da vacina contra Covid-19 nos idosos com 80 anos ou mais que já completaram seis meses do recebimento da 2ª dose.

Dos mais de 17 mil indivíduos habilitados para receber a 3ª dose de reforço na capital baiana, pouco mais de 4 mil procuraram os pontos de vacinação para imunização complementar. O número corresponde a apenas 22% do público habilitado para estratégia no município, considerada baixa.

A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) utiliza o imunizante da Pfizer para administração da 3ª dose nos idosos. Na primeira etapa, o público foi imunizado com a CoronaVac.

De acordo com a médica infectologista Adielma Nizarala, estudos preliminares revelaram que essa intercambialidade de fabricantes tem assegurado um percentual maior de imunidade nos indivíduos vacinados com as três doses.

”A orientação do Ministério da Saúde é que seja utilizada para a terceira dose o imunizante da Pfizer, preferencialmente, mas também podem ser aplicados os imunobiológicos da Janssen e AstraZeneca. Esse intercambialidade tem demonstrado uma eficácia significativa nos estudos realizados até o momento”, afirmou a infectologista.