Após reestruturação e ampliação, novo hospital de Jaguaquara terá 50 leitos e dois centros cirúrgicos

Hospital passa por transformação. Foto: Blog Marcos Frahm

Se a longa reforma e ampliação do Hospital Municipal de Jaguaquara gerou críticas aos governos municipal e estadual, a novela terá um final feliz para os munícipes da maior cidade do Vale do Jiquiriçá. Retomadas em dezembro de 2019, após paralisação no primeiro semestre daquele ano, as obras, agora executadas por uma nova empresa, a Mundi Engenharia e Construtora, vencedora do segundo processo licitatório, estão em pleno vapor e devem ser concluídas em julho de 2020.

Nesta terça-feira (11), a reportagem do Blog Marcos Frahm percorreu o canteiro de obras, com acompanhamento de uma equipe técnica liderada por um engenheiro civil, da empresa executora, tendo constatado que a unidade hospitalar construída há décadas terá ampliação superior a 1.500m² e com a área construída o hospital passará a contar com 50 leitos e dois centros cirúrgicos, com vocação para média complexidade.

As obras, orçadas em mais 5.400.000, através de convênio entre Governo do Estado, por meio da SESAB, e Prefeitura de Jaguaquara, prometem transformar o hospital em referência na região. Depois de concluído o projeto, o HMJ deverá receber novos equipamentos de saúde. A inauguração, mesmo sem data marcada, já é esperada pela população a também pela atual gestão pública municipal, responsável pela licitação e acompanhamento dos serviços que estão em ritmo acelerado.

A reestruturação do Hospital é uma promessa de campanha do governador Rui Costa e do prefeito aliado, Giuliano Martinelli, como diretriz de regionalizar a saúde, de forma que o paciente possa ser atendido mais perto de casa, sem precisar se deslocar a outros municípios em busca de atendimento – no caso de Jaguaquara, a população ainda recorre a Jequié e a proposta da gestão é  equipar a unidade para ofertar a população local atendimento médico em urgência e emergência, além de internação hospitalar e procedimentos cirúrgicos. ”Assumimos um desafio, que é tornar o hospital mais completo e a cada dia estamos percebendo que a comunidade terá uma unidade de ponta. Serão novos leitos, novos centros cirúrgicos, novo necrotério, um novo espaço. Temos  74 pessoas empregadas nessa obra, trabalhando com muita atenção para que possamos cumprir o contrato”, disse o engenheiro Rodrigo Silva.

Enquanto são tocadas as obras, parte do atendimento está sendo realizado no CSJ [posto e saúde] no bairro Muritiba, inclusive anexo ao hospital, que foi adaptado para Pronto Atendimento para casos de urgência e emergência e os internamentos  encaminhados para a Santa Casa de Saúde e Maternidade, que cedeu a ala superior do prédio para abrigar os pacientes.