Aliados de Neto acreditam que MDB não efetivou discurso de mudança após prisão de Geddel

Prisão de Geddel Vieira gerou crise no MDB baiano. Foto: Divulgação

Praticamente fora da provável chapa do prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM) este ano, o MDB baiano não conseguiu efetivar um discurso de transformação, após a prisão do ex-ministro Geddel Vieira Lima (MDB) e o desgaste do deputado Lúcio Vieira Lima, denunciado junto com o irmão pela Procuradoria-Geral da República (PGR). De acordo com o site Bahia.ba, apesar do vídeo estrelado recentemente por ”jovens lideranças” do MDB baiano, o entendimento de aliados do democrata é de que faltou à legenda ser mais cirúrgica e adotar uma postura que sugerisse uma ruptura maior com os Vieira Lima. A presidência do partido no estado, por exemplo, é exercida pelo deputado estadual Pedro Tavares, ligado a Lúcio de forma umbilical. O fato é que, para o democrata, ficou impossível sustentar o ”MDB de Geddel e Lúcio” na vitrine durante a campanha. Outra consequência da manutenção dos Vieira Lima no comando da legenda é a provável saída em bloco de deputados da sigla, preocupados com suas tentativas de reeleição. ”A debandada é latente”, aposta um interlocutor do partido.