Prefeitos se queixam de “herança maldita”

Alguns prefeitos baianos que tomaram posse no dia 1º de janeiro se depararam com um cenário de “terra arrasada” nas prefeituras: caixa vazio, patrimônio sucateado e pendências financeiras deixadas pelos antecessores. Para não parar o município, muitos estão tendo que imprimir um ajuste fiscal, cortar gastos, e recorrer a ajuda estadual e federal. A situação é tão crítica que alguns gestores tiveram que decretar estado de emergência no município – caso de Itabuna e Ilhéus – para adquirir bens sem licitação, enquanto aguardam o resultado de auditorias em contratos. “Não vi outra solução. As contas públicas estão na UTI”, desabafou  o prefeito de Ilhéus, Jabes Ribeiro (PSDB), que decretou 60 dias de estado de emergência no município do sul da Bahia. Ribeiro também baixou outros 11 decretos emergenciais, sete deles adequando a folha salarial. O prefeito vai se reunir, hoje, com o presidência do Tribunal de Justiça da Bahia para renegociar o pagamento de R$ 8 milhões em precatórios. Além de dívidas e muito trabalho a fazer, uma situação inusitada foi registrada na prefeitura de Canavieiras:  o novo prefeito descobriu que estava sendo vigiado por câmeras e sistema de escutas. A polícia foi chamada a intervir e apura o caso. Leia na íntegra