Deputado jaguaquarense diz que tentativa de tirá-lo da presidência do Conselho é inócua

''Querem impedir meu voto''. Foto: Câmara dos Deputados
”Querem impedir meu voto”, diz JC. Foto: Câmara dos Deputados

O voto de minerva dado pelo deputado baiano de Jaguaquara, José Carlos Araújo (PSD), presidente do Conselho de Ética na Câmara Federal, no processo de cassação do mandato do deputado Eduardo Cunha (PMDB), despertou a ira dos aliados do peemedebista. Na semana passada, em duas ocasiões, Araújo teve que desempatar a votação de dois requerimentos que pediam o adiamento da votação da admissibilidade do relatório feito por Fausto Pinato (PRB) e que agora deve ser reapresentado pelo novo relator, Marcos Rogério (PDT). Segundo informações dos bastidores em Brasília, a tropa de choque ligada a Eduardo Cunha estuda agir para destituir o parlamentar baiano da presidência do conselho. Em conversa com o Bocão News, Araújo minimizou a movimentação e disse desconhecer tal manobra. ”Eu sei que querem impedir meu voto de minerva. Agora, isso aí é uma movimentação inócua, não vejo como prosperar, não tem amparo legal. Se colocarem em votação, dificilmente terão aprovação”, apontou o peessedista.  ”Pela minha condução do processo, não vejo razão. Isso é mais uma tentativa de atrasar a votação da admissibilidade”, criticou. O presidente também lembrou que essa semana haverá uma guerra regimental e jurídica no colegiado. Ele afirma que a Mesa Diretora da Câmara errou ao permitir a mudança de relator que resultou na saída de Pinato e entrada de Marcos Rogério, pois o deputado que permitiu a troca foi Waldir Maranhão, integrante do grupo de Cunha.