No Brasil, 340 mil bebês nascem prematuros todo ano, diz professor da Unicamp

Estudo sobre parto prematuro. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Estudo sobre parto prematuro. Foto: Marcelo Camargo

Um estudo da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) quer avaliar a eficácia de um novo tratamento para prevenir o parto prematuro. Os pesquisadores da instituição avaliam se a associação entre o tratamento com hormônios e um anel de silicone reduz as chances de parto prematuro entre as mulheres que tenham encurtamento do colo do útero. A prematuridade é quando o bebê nasce antes de ter completado 37 semanas de gestação. No Brasil, 340 mil bebês nascem prematuros todo ano. Mais de 12% dos nascimentos no país ocorrem antes da gestação completar 37 semanas. Um prematuro precisa de cuidados especiais, geralmente em Unidades de Terapia Intensiva, o que aumenta em três vezes o risco de morte e sequelas futuras para sua vida adulta. Segundo o professor responsável pela pesquisa, Rodolfo de Carvalho Pacagnella, uma das principais causas do parto prematuro espontâneo (quando não há problemas com a mãe ou o bebê), é o encurtamento do colo do útero. Normalmente, quando isso é detectado, por meio de ultrassom, a gestante é submetida a um tratamento com progesterona, um hormônio que a mulher já produz naturalmente. Estudos recentes demostraram, no entanto, que um anel de silicone, que serve para fechar o colo, também pode ajudar a diminuir a possibilidade de um nascimento antes da hora. Leia na íntegra