Imagens de câmeras de segurança mostram Dani Alves trancado 15 minutos com denunciante

/ Mundo

Joana Sanz, esposa do jogador, declara apoio a Daniel. Foto: Instagram

As imagens das câmeras de segurança da boate em Barcelona desmentem uma das versões apresentadas por Daniel Alves em relação à acusação de agressão sexual que o levou a ser preso provisoriamente na última sexta-feira (20).

Daniel Alves passou cerca de 15 minutos trancado com a mulher que o acusa de estupro no banheiro da área vip da boate Sutton, de Barcelona, informa o diário El Periódico. Na primeira versão de seu depoimento e também num vídeo enviado para um canal de TV espanhol em 5 de janeiro, o brasileiro disse que não sabia quem era a mulher que o acusava.

Na última sexta-feira, intimado a depor sobre o caso, Daniel Alves mudou a versão mais duas vezes. Disse que na verdade manteve relações sexuais com a mulher, mas de forma consentida. A defesa do jogador admite que ele mudou a versão.

As contradições do depoimento do brasileiro, além do risco de fuga em razão de uma passagem já comprada para voltar ao México na sexta-feira, o depoimento contundente e sem contradições da mulher que o acusa e também exames médicos e informações policiais fizeram a juíza Maria Concepción Canton Martín decretar prisão provisória sem fiança.

A mulher que acusa Daniel Alves de estupro afirma ter sido trancada no banheiro. Segundo o depoimento, o jogador se sentou no vaso sanitário, subiu o vestido dela e a forçou a transar com ele. O atleta também a teria jogado no chão e a obrigado a fazer sexo oral nele. A mulher teria tentado resistir e, por isso, teria sido agredida. Em seguida, Daniel Alves a teria penetrado à força antes de ambos saírem do reservado.

Não há câmeras no banheiro. As imagens mostram somente a entrada dos dois em momentos diferentes e depois as saídas — dela primeiro. A mulher procura um grupo de amigas que também estava na boate e a denúncia é feita no ato. Seguranças ainda procuram Daniel Alves, mas ele já tinha deixado a boate. A mulher, então, se encaminha para fazer exames num hospital próximo. Segundo a imprensa espanhola, o exame teria constatado lesões características de um estupro.

Daniel Alves chegou a dar três diferentes versões sobre o que teria acontecido na boate no dia 30 de dezembro: Diante da juíza, o brasileiro disse que estava no banheiro quando a mulher entrou e que não houve relação sexual. Ao promotor, afirmou que não soube o que fazer e que ficou parado quando ela entrou no banheiro.

Depois, teria respondido à acusação alegando que a jovem pulou em cima dele, fez sexo oral nele e que não falou nada antes para ”protegê-la”. Apesar das mudanças, Dani Alves negou que tenha agredido sexualmente a mulher em todos os depoimentos. A denunciante, por sua vez, se manteve firme e ratificou a versão inicial.

Um estafe formado por dois empresários e um advogado viajou do Brasil para Barcelona na sexta-feira para prestar apoio jurídico, burocrático e emocional ao jogador, que prestou depoimento sozinho.

ENTENDA A ACUSAÇÃO

O crime teria ocorrido no dia 30 de dezembro de 2022 em Barcelona. O brasileiro vai ficar preso até a investigação terminar, o que pode durar até quatro anos. Ele passou por exame médico e psicológico antes de ser encaminhado para a cela. A Justiça segue investigando o ocorrido, tomando depoimento de testemunhas, fazendo a perícia do local e avaliando os exames médicos. Ele pode pegar até 12 anos de prisão.

COMO DENUNCIAR VIOLÊNCIA SEXUAL

Vítimas de violência sexual não precisam registrar boletim de ocorrência para receber atendimento médico e psicológico no sistema público de saúde, mas o exame de corpo de delito só pode ser realizado com o boletim de ocorrência em mãos. O exame pode apontar provas que auxiliem na acusação durante um processo judicial, e podem ser feitos a qualquer tempo depois do crime. Mas por se tratar de provas que podem desaparecer, caso seja feito, recomenda-se que seja o mais próximo possível da data do crime.

Em casos flagrantes de violência sexual, o 190, da Polícia Militar, é o melhor número para ligar e denunciar a agressão. Policiais militares em patrulhamento também podem ser acionados. O Ligue 180 também recebe denúncias, mas não casos em flagrante, de violência doméstica, além de orientar e encaminhar o melhor serviço de acolhimento na cidade da vítima. O serviço também pode ser acionado pelo WhatsApp (61) 99656-5008.

Legalmente, vítimas de estupro podem buscar qualquer hospital com atendimento de ginecologia e obstetrícia para tomar medicação de prevenção de infecção sexualmente transmissível, ter atendimento psicológico e fazer interrupção da gestação legalmente. Na prática, nem todos os hospitais fazem o atendimento. Para aborto, confira neste site as unidades que realmente auxiliam as vítimas de estupro.

Bahia registra 16 casos de Covid-19 e mais 3 óbitos, informa o boletim epidemiológico da SESAB

/ Bahia

Na Bahia, nas últimas 24 horas, foram registrados 16 casos de Covid-19 (taxa de crescimento de +0,001%), 108 recuperados (+0,01%) e 3 óbitos. Dos 1.783.601 casos confirmados desde o início da pandemia, 1.751.157 já são considerados recuperados, 1.091 encontram-se ativos e 31.353 tiveram óbito confirmado. Os dados ainda podem sofrer alterações.
O boletim epidemiológico deste domingo (22) contabiliza ainda 2.084.088 casos descartados e 374.205 em investigação. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica em Saúde da Bahia (Divep-BA), em conjunto com as vigilâncias municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até às 17 horas deste domingo. Na Bahia 71.784 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19. Para acessar o boletim completo, clique aqui ou acesse o Business Intelligence.
Vacinação
O sistema de registro da aplicação de vacinas está em atualização. Os dados estarão disponíveis em https://bi.saude.ba.gov.br/vacinacao/.

Mulher é assassinada enquanto caminhava em rua de conjunto habitacional de Feira de Santana, diz polícia

/ Polícia

Crime aconteceu na Rua da Mangabeira. Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

Uma mulher foi assassinada a tiros, na manhã deste domingo (22), por volta das 6h50, na Rua Cordeirópolis, bairro Mangabeira, em Feira de Santana. Segundo informações de moradores, a vítima caminhava sentido Avenida Iguatemi, e ao passar pelos fundos do Residencial Mangabeira, foi abordada por dois jovens, a bordo de uma bicicleta, que deflagraram vários tiros.

Após a ação, um dos atiradores seguiu de bicicleta em direção ao Conjunto Cordeirópolis e o outro entrou uma rua transversal, próximo ao local do homicídio.

Os tiros assustaram os moradores da rua, que correram para se proteger pensando se tratar de um tiroteio. Uma moradora, que não quis se identificar, contou ao Acorda Cidade que a vítima passava todos os dias pela rua onde foi assassinada. Próximo ao local do crime há várias câmeras de segurança.

Lei do Silêncio

De acordo com a delegada Dorean dos Reis Soares, os tiros atingiram a vítima nas costas, pescoço e rosto. Segundo ela, os moradores do local não quiseram passar informações sobre o fato e muitos disseram que não a conheciam.

”Aqui impera a Lei do Silêncio, mas foi levantado no local que dois homens seriam os autores deste homicídio que ocorreu agora pela manhã em Feira de Santana. As pessoas da localidade dizem que não a conhecem. Foram vários tiros nas costas, pescoço e rosto. Provavelmente, ela estava sozinha. Só as investigações é que vão poder nortear, identificar a vítima, conversar com os familiares, e fazer as ações necessárias para elucidar este homicídio. Ela é uma morena, jovem, estava trajando short e um casaco azul”, descreveu a delegada.

Ainda conforme a delegada, a princípio o crime não poderá ser qualificado como feminicídio. ”O feminicídio é uma qualificadora do homicídio. Para existir isso, tem que haver um relacionamento ou familiaridade entre vítima e autor, então precisamos definir a autoria”, explicou Dorean dos Reis. Com este assassinato, sobe para 28 o número de homicídios em janeiro, em Feira de Santana, sendo este o quinto registrado no bairro Mangabeira neste mês.

Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade.

Nove em dez analistas veem Bolsonaro enfraquecido após atos golpistas, mostra o levantamento Barômetro

/ Brasília

Os atos golpistas protagonizados por bolsonaristas em 8 de janeiro tiveram saldo negativo para o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que perdeu força política após os ataques, na visão de nove em dez analistas consultados em estudo realizado pelo site de economia InfoMoney.

O levantamento Barômetro do Poder foi realizado entre 17 e 19 de janeiro com 14 analistas. Para 92% dos analistas, Bolsonaro saiu enfraquecido dos atos golpistas de 8 de janeiro. Em uma escala de 1 a 5, em que 1 significa muito enfraquecido e 5, muito fortalecido, Bolsonaro teve uma média de 1,69.

Apenas o governador afastado do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), e o ex-secretário de Segurança Pública do DF Anderson Torres tiveram avaliação pior —1,08 e 1, respectivamente.

Dos dez atores políticos avaliados pelo estudo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi visto como quem mais saiu fortalecido dos atos golpistas, com 4,38 de resposta média. O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), recebeu 4,31.

Entre os ministros, o titular da Justiça, Flávio Dino (PSB), teve a melhor nota média entre os analistas, com 3,69. Já o da Defesa, José Múcio, ficou com a pior avaliação (2,08).

O estudo mediu também a força de Bolsonaro no campo da direita. De acordo com 43% dos analistas, o ex-presidente será o principal nome de oposição a Lula nos próximos quatro anos. No entanto, 36% citam o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo). O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), aparece com somente 7%.

Por fim, o grupo de analistas que enxergam em Bolsonaro força na oposição a Lula caiu de 33% para 7%, enquanto aumentou de 41% para 57% o número dos que consideram o ex-presidente fraco ou muito fraco para exercer esse papel.

*por Fábio Zanini/Folhapress

Pandemia da Covid-19 causou mais mortes em gestantes e puérperas, revela estudo do Observatório Fiocruz

/ Saúde

A pandemia de covid-19 provocou mais mortes em gestantes e puérperas do que na população em geral, revela o Estudo do Observatório Covid-19 Fiocruz. A informação foi publicada pela Agência Brasil.

O levantamento, publicado na revista científica BMC Pregnancy and Childbirth, estimou o elevado número de mortes maternas causadas direta e indiretamente pela covid-19 no Brasil no ano de 2020.

Segundo o estudo, em 2020, houve um excesso de óbitos maternos de 40%, quando comparado aos anos anteriores. Mesmo considerando a expectativa de aumento das mortes em geral em decorrência da pandemia de covid-19, ainda assim, houve um excesso de 14%.

As chances de uma moradora da zona rural morrer foi 61% maior; mulheres negras tiveram 44% mais chances de falecer e aquelas internadas fora do município de residência, 28% mais do que o grupo controle. Ao longo de 2020, o país registrou 549 mortes maternas por covid-19, principalmente em gestantes no segundo e terceiro trimestre.

A pesquisa identificou que as chances de hospitalização de gestantes com diagnóstico de covid-19 foram 337% maiores. Para as internações em UTI (unidades de terapia intensiva], as chances foram 73% maiores e o uso de suporte ventilatório invasivo 64% maior que os pacientes em geral com covid-19 que morreram em 2020.

O estudo usou dados do Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe) para óbitos por covid-19 nos anos de 2020 e 2021, e comparou com dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade no ano de 2020 (quando já havia pandemia) e nos cinco anos anteriores, para estimar o número esperado de mortes maternas no país.

Na avaliação do pesquisador Raphael Guimarães, o atraso na imunização contra o vírus pode ter provocado o aumento de mortes entre mulheres grávidas. Para ele, o estudo mostrou que a morte materna é marcada pelas iniquidades sociais, que têm relação estreita com a oferta de serviços de qualidade.

”A rede de serviços parece ter sido mais protetiva às gestantes e puérperas, garantindo internações mais imediatas e direcionamento para terapias intensiva e invasiva. Contudo, o atraso do início da vacinação entre as grávidas e puérperas pode ter sido decisiva na maior penalização destas mulheres. Destacamos ainda que o excesso de óbitos teve a covid-19 não apenas como causa direta, mas aumentou o número de mortes de mulheres que não conseguem acesso ao pré-natal e condições adequadas de realização do seu parto no país”, disse o principal investigador do estudo. Com informações do Bahia Notícias

Festival de Cultura de Santa Inês é encerrado com grande público, diversidade e gostinho de quero mais

Público o circuito da festa mais uma vez. Foto: Blog Marcos Frahm

Depois de nove dias de festa, terminou em grande estilo, na manhã deste domingo (22/1) o Festival de Cultura de Santa Inês, no Vale do Jioquiriçá. Diversidade de atrações: apresentaões musicais, lavagem das escadarias, celebração de missas na Igreja Matriz e procissão marcaram a edição 2023 da tradicional festa, que voltou a ser realizada depois de dois anos em razão da pandemia e agora atingiu metas e objetivos, segundo informações da Prefeitura. ”Exigimos muito a questão da pontualidade. O evento ganhou uma imensa proporção e, hoje, as pessoas da região, sabem que é uma  festa grande, que ganhou uma nova roupagem. Assumimos em 2017, mudados o nome para Festival de Cultura, as pessoas aceitaram a ideia e isso é o mais importante, a aceitação da comunidade. O nosso balanço desse ano é positivo, depois de dois anos sem a festa”, disse o secretário de Administração e um dos organizadores do evento, Sandro Silva.

Secretário de Administração, Sandro Silva faz balanço do Festival 2023

No final da tarde de sábado (21) a programação religiosa contou com a participação de centenas de fiéis que caminharam, rezaram e se emocionaram com a procissão em homenagem a Padroeira que leva o nome da cidade, Santa Inês. As bandas Brilho das Estrelas, JP Sena, Thiago Aquino, Erlan e Marcynho Sensação levaram a folia a varar a madrugada, em dois palcos montados na Praça Araújo Pinho.

O cantor Thiago Aquino foi à principal atração da última noite e contagiou o público com seus hits de sucesso, com destaque para a música ”Erro Que dá Certo”. Em coletiva de imprensa, Aquino foi indagado pelo Blog Marcos Frahm sobre como estaria vivenciando o novo momento em sua carreira, sobretudo depois da gravação do DVD na Barra, em Salvador, com participação de artistas como Ivete Sangalo e outros. ”Não foi fácil gravar o DVD lá, porque é o maior ponto histórico da Bahia. A gente lutou, conseguiu parceiros do Iphan. Acho que quem tem amigos tem tudo”, disse.

O último artista a subior no palco foi o paraibano Marcynho Sensação, que soltou a voz até o dia clarear, para uma multidão que ocupava os espaços da praça pública para acompanhar as últimas apresentações do Festival, promovido pela gestão municipal com o apoio de parceiros e do Governo do Estado, através da Bahiatursa.