Bahia tem 45 municípios com situação de emergência decretada pelo Governo; Jequié recebe repasse

/ Bahia

Jequié aparece na lista de cidades. Foto: Joemerson Reis/Prefeitura

O Governo do Estado, através da Superintendência de Proteção e Defesa Civil da Bahia (Sudec), obteve êxito no reconhecimento federal, por intermédio da Defesa Civil Nacional, da situação de emergência de 45 municípios baianos atingidos pelas fortes chuvas em dezembro de 2022 e janeiro deste ano.

Esse reconhecimento torna os municípios aptos a solicitarem recursos do Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional (MDR) para ações de assistência às populações afetadas, reconstrução de infraestrutura danificada e destruída, para minimizar os impactos provocados pelo desastre e restabelecer a normalidade do cenário.

Repasses

De acordo com o MDR, o município de Jequié já recebeu o repasse de mais de R$ 4,8 milhões, que serão empregados na compra de cestas básicas, kits de limpeza e de higiene pessoal, água e colchões. A ação vai atender em torno de 32 mil pessoas.

Ainda na Bahia, outras oito cidades afetadas por chuvas intensas vão receber repasses. São elas: Vereda (R$ 72,3 mil), Itaquara (R$ 449,8 mil), Ribeirão do Largo (R$ 22,3 mil), Nova Viçosa (R$ 93,8 mil), Ilhéus (R$ 2,9 milhões) e Eunápolis (R$ 133,9 mil).

Mais de 69 mil pessoas serão atendidas. Já o município de Mutuípe vai receber R$ 94,3 mil para a compra de combustível. O benefício vai atender aproximadamente duas mil pessoas. Por fim, Cícero Dantas vai receber R$ 199 mil para restabelecimento de paralelepípedo, atendendo 4,6 mil pessoas.

Municípios reconhecidos:

1.         Aiquara

2.         Aracatu

3.         Arataca

4.         Aurelino Leal

5.         Barra da Estiva

6.         Barra do Rocha

7.         Belmonte

8.         Boa Nova

9.         Caetanos

10.       Canavieiras

11.       Contendas do Sincorá

12.       Guaratinga

13.       Ibipeba

14.       Ipiaú

15.       Itacaré

16.       Itagibá

17.       Itaju do Colônia

18.       Itamaraju

19.       Itanhém

20.       Itapebi

21.       Itaquara

22.       tarantim

23.       Itororó

24.       Ituaçu

25.       Jitaúna

26.       Jucuruçu

27.       Lafaiete Coutinho

28.       Maiquenique

29.       Manoel Vitorino

30.       Maracás

31.       Mascote

32.       Milagres

33.       Pau Brasil

34.       Piripá

35.       Planalto

36.       Poções

37.       Santa Luzia

38.       Tanhaçu

39.       Ubaitaba

40.       Ubatã

41.       Ribeira do Pombal

42.       Irajuba

43.       Planaltino

44.       Jequié

45.       Firmino Alves

Fonte: Superintendência de Proteção e Defesa Civil do Estado da Bahia (Sudec).

Penitenciárias do Distrito Federal recebem 766 homens e 421 mulheres envolvidos em invasões

/ Brasília

O balanço mais atualizado do sistema penitenciário do Distrito Federal informa que 766 homens e 421 mulheres presas após a invasão às sedes dos três Poderes chegaram à cadeia. No total, são 1.187 presos acomodados nas celas. A informação é da coluna Grande Angular, do portal Metrópoles.

Segundo os dados das 15h desta quarta-feira (11), os homens foram encaminhados para o Centro de Detenção Provisória 2 (CDP2), no Complexo Penitenciário da Papuda. Eles ocupam quatro alas divididas em dois blocos.

Já as 421 mulheres foram transferidas para a Penitenciária Feminina do DF (PFDF), conhecida como Colmeia. No local, elas foram divididas em sete alas de dois blocos.

A publicação diz ainda que antes de chegarem à Papuda e Colmeia, os homens e mulheres detidos foram levados para a Academia da Polícia Federal, onde passaram por interrogatório.

A PF informou que prendeu 1,5 mil pessoas, a maioria no acampamento em frente ao Quartel-General do Exército, em Brasília. Os idosos, responsáveis por crianças e pessoas com comorbidades foram liberadas após identificação.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou a dissolução dos acampamentos nas imediações dos quartéis-generais e a prisão em flagrante dos participantes.

Para dar conta do volume de audiências de custódia, o ministro atribuiu a juízes federais e juízes do DF o trabalho de realizar as audiências de custódia dos presos. Diante do grande volume de detidos, o Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT) também se mobiliza para disponibilizar promotores de Justiça para o mutirão.

Rui Costa afirma que hipótese de demissão de ministro da Defesa ”não tem o menor cabimento”

/ Brasília

Ministro – chefe da Casa Civil, Rui Costa. Foto: Victor Vitorino

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, afirmou nesta quarta-feira (11), que a hipótese de demissão do ministro da Defesa, José Múcio, ”não tem o menor cabimento”. Ele chamou de ”fake news” a publicação do deputado federal André Janones (Avante-MG), no Twitter, sobre uma possível saída de Múcio do cargo, e disse que já tem agendas marcadas com o titular da Defesa na semana que vem.

”Não tem o menor cabimento esta hipótese, isso é coisa de quem quer fazer guerra política e fragilizar o ministro, não existe isso. O ministro estava comigo ontem até 22h30 aqui no Palácio. Já fiz várias agendas com ele para esta semana e para a semana que vem. Isso é fake news”, declarou Costa.

Positividade de Covid é maior de 30% na população acima de 40 anos há 8 semanas, diz levantamento

/ Saúde

Um levantamento do Instituto Todos pela Saúde (ITpS) divulgado nesta quarta (11) aponta que a taxa de exames com resultado positivo para Covid segue acima de 30% na população acima de 40 anos há pelo menos oito semanas no Brasil.

De acordo com a análise, que incluiu mais de 1,6 milhão de testes realizados pelos laboratórios privados HLAGyn, DB Molecular, rede Dasa e Sabin, a positividade chega a 37% em algumas faixas, como nos idosos acima de 70 anos. Isto significa que cerca de 4 a cada 10 exames nesta faixa etária têm o diagnóstico de Covid confirmado.

A tendência, porém, é de queda nas próximas semanas, segundo informou o pesquisador Anderson Brito, do ITpS. Brito afirma que o pico de positividade ocorreu na metade de dezembro, quando os exames positivos chegaram a mais da metade do total de testes realizados.

Nas crianças de zero a 4 anos, contudo, a positividade segue baixa, com 10%. A análise do laboratório considerou ainda as possíveis variantes do vírus em circulação no país. Segundo a pesquisa, as sequências disponíveis no banco de dados Gisaid, depositados por instituições como Instituto Butantan e Fiocruz, em SP e no RJ, respectivamente, confirmam que a variante dominante continua sendo a BQ.1, que chegou ao país em meados de outubro.

Contudo, a mesma análise verificou um aumento na frequência da linhagem XBB a partir de meados de novembro. A linhagem inclui a nova variante XBB.1.5, classificada pela OMS (Organização Mundial da Saúde) como a mais transmissível até agora. O primeiro caso da XBB.1.5 confirmado foi identificado em uma paciente de Indaiatuba (SP) no último dia 5.

Para Brito, o aumento de casos em lugares como Estados Unidos, Europa e países asiáticos serve como um alerta para o Brasil. O virologista explica que passaram a incluir nos relatórios produzidos pelo ITpS a observação de casos de outros países justamente para observar tendências da Covid. ”Os EUA são hoje um ponto importante de troca aérea com o Brasil, e por lá esta variante [XBB.1.5] já está se tornando dominante. Isso serve para ficarmos atentos e tentar entender o que a sua disseminação pode significar por aqui”, disse.

Segundo Brito, não é ainda possível saber ao certo como ela vai se comportar aqui, mas é possível, considerando o padrão dos últimos anos, que os casos no país continuem nas próximas semanas com uma positividade ainda elevada até voltar a diminuir. ”Acompanhando semana a semana a positividade vemos que, por mais que haja uma queda [da positividade], ela ainda está em um patamar muito elevado, então o esperado é que demore de quatro a cinco semanas para cair de vez, e aí podemos ter mais oito semanas com redução de casos e subida novamente. É como um ciclo”, explica.

A análise apontou ainda para uma alta incidência de Covid nos diferentes estados e regiões do país. Segundo o ITpS, a taxa de casos da doença segue alta no Centro-Oeste, Sudeste e Sul, com quase dois terços das macrorregiões de saúde com tendência de alta até a semana de 24 de dezembro. Na semana de 31 de dezembro, porém, o índice caiu para 42,3%.

Considerando os estados com a maior incidência de casos nos últimos 30 dias, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Roraima apresentaram incidência acima de 200 casos por 100 mil habitantes.

Já o último boletim InfoGripe, da Fiocruz, divulgado no dia 5 de janeiro, apontou para uma queda de Srag (síndrome respiratória aguda grave) em adultos em todo o país, comparados com a última semana epidemiológica. Mesmo assim, a tendência de crescimento segue em pelo menos 11 estados. As informações são do site Bahia Notícias

Pesquisa Datafolha: 93% condenam ataques golpistas, e maioria defende prisões dos envolvidos

/ Brasília

Dos entrevistados, 2% se disseram indiferentes à depredação. Foto: UOL

A imensa maioria dos brasileiros repudia os ataques golpistas ao coração dos três Poderes em Brasília, realizados por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no domingo passado (8). Segundo o Datafolha, 93% são contra a ação, enquanto 3% se dizem favoráveis a ela.

O instituto ouviu 1.214 pessoas com mais de 16 anos, ou seja, aptas a votar, na terça (10) e nesta quarta (11), em pesquisa telefônica por todo o Brasil. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou menos.

Dos entrevistados, 2% se disseram indiferentes à depredação ocorrida no Palácio do Planalto, Supremo Tribunal Federal e Congresso Nacional. Não soube dar opinião 1%. A totalização dos dados não chega a 100% porque há arredondamentos.

A ação dos baderneiros foi um dos mais graves incidentes, se não o maior, desde a redemocratização do Brasil após o fim da ditadura militar em 1985. Milhares de apoiadores de Bolsonaro, muitos recém-chegados a Brasília de outros estados, se uniram a acampados em frente ao Quartel-General do Exército para marchar rumo à praça dos Três Poderes e depredar.

A depredação das sedes do Executivo, Legislativo e Judiciário tinha uma motivação: impedir que Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que derrotou Bolsonaro em outubro, governe. O petista havia tomado posse uma semana antes, e o ex-presidente estava na Flórida, após recusar-se a participar da passagem de poder.

O incidente teve ampla repercussão: 96% dos entrevistados disseram ter conhecimento do ocorrido. Desses, 43% dizem estar bem informados sobre os fatos, 41%, mais ou menos cientes e 12%, com pouca informação. O restante da amostra, 4%, disse desconhecer o episódio.

Há homogeneidade na condenação da barbárie ao longo dos estratos socioeconômicos apurados pelo Datafolha, com uma exceção notável: 10% dos que se declaram eleitores de Bolsonaro, o inspirador da ideia golpista de rejeitar o resultado da eleição de outubro passado, aprovaram a violência e o vandalismo.

O ex-presidente chegou a se manifestar a partir dos Estados Unidos de forma algo oblíqua, em rede social, dizendo que violência não seria algo dentro “da regra”, não sem antes acusar a esquerda de fazer o mesmo em outras ocasiões.

Segundo o Datafolha aferiu, 46% dos brasileiros acham que todos os envolvidos nas depredações têm de estar presos. Para 15%, a maioria deveria, e 26% acham que só alguns. Para 9%, ninguém deveria estar detido e 4% dizem não saber.

Cerca de 1.500 pessoas foram detidas, muitas já liberadas, e novas prisões seguem sendo feitas a partir de determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, que coordena inquéritos contra fake news e atos antidemocráticos a partir de ameaças feitas a integrantes da corte.

O punitivismo é maior entre aqueles que têm ensino fundamental: 54% querem ver todos presos. De forma previsível, entre aqueles que se declaram eleitores de Bolsonaro o abrandamento é mais pronunciado —48% acham que alguns devem ser presos e 17%, que ninguém deve ir para a cadeia.

Já a expectativa de punição pelo Judiciário é diferente. Acreditam que serão punidos 77% dos ouvidos, 42% deles esperando uma pena dura e 35%, uma branda. Já acham que nada ocorrerá aos criminosos 17%, enquanto 6% disseram não saber.

Aqui, parece fazer valer a fama de implacável de Moraes, que tem agido de forma dura contra aqueles que atentam contra a democracia, atraindo críticas acerca do que é visto como uma ação arbitrária e que margeia o abuso de poder.

Ele, referendado pelo plenário do Supremo em suas ações, rejeita a pecha. Desde que os vândalos entraram em ação, tem reiterado que a eles será dispensado o rigor da lei. Mandou prender na esteira do caso o ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança do Distrito Federal, além do ex-comandante da Polícia Militar do Distrito Federal.

O papel dos financiadores do transporte e dos acampamentos que alimentaram os atos também é visto como alvo. Para 77%, esse grupo deveria ser preso, enquanto 18% acham que não. Outros 5% dizem não saber. Entre eleitores de Bolsonaro, a taxa cai a 56% que pregam punição e 37%, que não.

Os primeiros depoimentos dos golpistas presos indicam que muitos deles tiveram passagem e alimentação paga por terceiros para estar no acampamento brasiliense, desmontado na segunda (9) assim como outros similares pelo país, também por ordem de Moraes. O caminho de seguir o dinheiro é linha clássica de apuração daqui em diante.

Na semântica da crise, o Datafolha quis saber como os eleitores viam os manifestantes do domingo. Para 18%, eles são vândalos, enquanto 15% adotaram a expressão adotada por autoridades dos três Poderes em diversas entrevistas coletivas: terroristas.

Outros 7% os chamam de irresponsáveis e variantes do termo, 5%, de criminosos ou bandidos, 3%, de loucos/malucos/assemelhados.

Nesta quarta, o presidente Lula usou uma variante deste último termo: alopradas, que aliás remete a um escândalo de sua primeira gestão no Planalto, em 2006, quando ele assim se referiu a uma dupla que buscou comprar um dossiê falso contra o então candidato tucano ao governo paulista, José Serra.

Grupos de 2% os veem como vagabundos, um epíteto comum entre bolsonaristas ao se referirem a adversários, vergonhosos, burros/ridículos, ignorantes/irracionais. Já 30% deram outras respostas e 8%, não se manifestaram.

*Igor Gielow/Folhapress

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva sanciona lei que tipifica o crime de injúria racial coletiva

/ Brasília

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), sancionou nesta quarta-feira (11) a lei que cria o crime de injúria racial coletiva e que equipara o crime de injúria racial ao de racismo, que é inafiançável e imprescritível.

A proposta, que teve a relatoria do deputado federal Antonio Brito (PSD), contou com a colaboração de uma comissão constituída por juristas negros, presidida pelo ministro Benedito Gonçalves, do STJ. O projeto é de autoria dos ex-deputados baianos Tia Eron e Bebeto.

Com a nova lei, a punição para a injúria passa a ser prisão de 2 a 5 anos. A sanção ocorreu durante a cerimônia de transmissão de cargo das ministras da Igualdade Racial, Anielle Franco, e dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, no Palácio do Planalto.

Em Brasília, UPB abre diálogo com o governo federal para impedir queda do FPM em 101 municípios

/ Brasília

Prefeitos da Bahia se reúnem em Brasília. Foto: Divulgação /UPB

A queda do coeficiente do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) de 101 cidades baianas, após decisão normativa publicada pelo Tribunal de Contas da União (TCU), levou uma comitiva de prefeitos, organizada pela União dos Municípios da Bahia (UPB), a intensa articulação em Brasília, nesta quarta-feira (11). Os gestores tiveram audiência com o ministro da Advocacia Geral da União, Jorge Messias, e se reuniram com o secretário de Assuntos Federativos da Presidência da República, André Ceciliano. Na ocasião, apresentaram a preocupação com a queda de receita e lembraram que a medida foi tomada antes mesmo da conclusão do censo populacional, o que segundo a Lei Complementar 165 é um impedimento.

Pela manhã, em reunião com o secretário de Assuntos Federativos, a demanda foi acolhida e gerou o agendamento de uma reunião da comitiva da UPB com o ministro do TCU, Bruno Dantas, para a próxima segunda-feira (16). Durante a tarde, o grupo teve outra audiência, desta vez com o ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), Jorge Messias, com quem conversaram sobre o atraso no andamento do censo nos municípios e a fragilidade dos dados entregues pelo IBGE ao TCU. Em dezembro, quando o órgão enviou o número de habitantes ao tribunal, apenas 83% dos municípios baianos haviam sido recenseados, em alguns municípios a pesquisa não alcançou 50% da população recenseada e ainda assim foi imposta a queda no FPM.

Os gestores argumentaram que o recenseamento demográfico impacta no perfil da população brasileira, no perfil epidemiológico e no planejamento de ações, sendo assim qualquer inconsistência nos dados prejudica a execução de políticas públicas no país. ”Acho que nós temos que fazer um grande ajuntamento político para informar ao TCU como ocorreu o censo, um censo calça curta, nos perdoe a expressão”, explicou o vice-presidente da UPB e prefeito de Belo Campo, Quinho, que liderou a comitiva de prefeitos.

O gestor acrescentou que a ida a Brasília foi para sensibilizar os órgão da União. ”É importante que a gente se una e pressione pela revogação da normativa ou os municípios sofrerão uma drástica queda de receita, que só na Bahia alcança R$467 milhões em um ano”, estima Quinho.

Os prefeitos também foram recebidos no gabinete do senador Otto Alencar, que, em 2019, foi fundamental na aprovação da Lei Complementar 165, no Congresso Nacional, congelando os coeficientes do FPM para municípios com decréscimo populacional apontado por estimativa. O parlamentar mais uma vez se colocou à disposição da UPB para articular o diálogo com o governo federal, a AGU e o TCU, em busca de solução para o impasse.

A comitiva de prefeitos presentes em Brasília foi composta por gestores de municípios prejudicados pela medida e inclui os prefeitos Júlio Pinheiro, de Amargosa; Danilo Salles de Várzea da Roça; José Wilker de Central; Pedro Cardoso de Lagoa Real; Leo de Neco de Gandu e Cláudio Serrada de Ruy Barbosa. O coordenador jurídico da UPB, Wal Goulart, acompanhou o grupo para assessorar e fornecer as informações necessárias para argumentação junto aos órgãos.

Bahia registra 1.187 casos de Covid-19 e mais 3 óbitos, diz boletim epidemiológico da SESAB

/ Bahia

Na Bahia, nas últimas 24 horas, foram registrados 1.187 casos de Covid-19 (taxa de crescimento de +0,07%), 1.106 recuperados (+0,06%) e 3 óbitos. Dos 1.776.564 casos confirmados desde o início da pandemia, 1.743.446 já são considerados recuperados, 1.820 encontram-se ativos e 31.298 tiveram óbito confirmado. Os dados ainda podem sofrer alterações.

O boletim epidemiológico desta quarta-feira (11) contabiliza ainda 2.078.085 casos descartados e 372.947 em investigação. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica em Saúde da Bahia (Divep-BA), em conjunto com as vigilâncias municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até às 17 horas desta quarta-feira. Na Bahia 71.560 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19. Para acessar o boletim completo, clique aqui ou acesse o Business Intelligence.

Vacinação

Até o momento a Bahia contabiliza 11.712.786 pessoas vacinadas com a primeira dose, 10.943.887 com a segunda dose ou dose única, 7.754.741 com a dose de reforço e 3.075.817 com o segundo reforço. Do público de 5 a 11 anos, 1.097.726 crianças já foram imunizadas com a primeira dose e 746.481 já tomaram também a segunda dose. Do grupo de 3 a 4 anos, 79.312 tomaram a primeira dose e 35.269 já tomaram a segunda dose. Do grupo de 6 meses a 2 anos, 10.046 tomaram a primeira dose.

Prefeitura de Santa Inês estima público de 30 mil pessoas em noites de shows do Festival de Cultura

Área da festa deve concentrar 30 mil pessoas. Foto: Thiago Santiago

De 13 a 21 de janeiro, não vai faltar animação para a população do Vale do Jiquiriçá comemorar o retorno do Festival de Cultura, que ao longo dos anos tornou-se a maior festa popular do território.

Suspenso de 2020 em razão da pandemia da Covid-19, o evento promovido pela Prefeitura de Santa Inês, com o apoio da Bahiatursa, volta a ser realizado com expectativa de grande público, que poderá acompanhar apresentações musicais e culturais em dois palcos montados na Praça Araújo Pinho, Centro da Cidade dos Dinossauros.

Nomes como João Gomes, Vitor Fernandes, Thiago Aquino, Tayrone, Xanddy Harmonia, Marcynho Sensação, Nadson Ferinha, Lambasaia, Toque Dez, Jaldo Rodrigues, Yayá Massemba, além de bandas locais e regionais. A festa começa oficialmente na sexta-feira (13), a partir das 21h.

No domingo (15), às 09h, um cortejo de baianas e de fiéis percorrerá ruas da cidade, seguindo em direção Igreja Católica, onde será realizada a tradicional lavagem das escadarias, que acontece após saudações dos fiéis a padroeira Santa Inês.

O Festival de Cultura 2023 contará com 27 mil metros quadrados de área, que abrigarão mais de 30 mil foliões nos dias de grandes atrações, conforme a estimativa de membros da organização.

Nas redes sociais, o prefeito Emerson Elói (PT) comentou sobre a expectativa e alertou para o acesso ao evento. ”Estamos arrumando tudo e eu queria prestar algumas informações: todo o circuito do festival será isolado com placas, seguranças, policiais e nós vamos permitir a entrada através de dois portais. O principal será na Praça do Cruzeiro e o outro próximo a base da Cipe Central, com detectores de mental. O cooler será vistoriado e não pode entrar nada de vidro, como litro, garrafa, uma questão de segurança para as famílias. Vamos ter dois palcos nesse ano e, intervalo, praticamente não vai ter”, destacou o gestor.

Feira de Santana: Granada e drogas são apreendidos em condomínio durante operação da Polícia Militar

/ Polícia

Uma granada, colete à prova de balas, maconha e cocaína foram encontrados dentro de uma mochila por policiais do Pelotão de Emprego Tático Operacional da 66ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM), na madrugada desta quarta-feira (11), no condomínio Alto do Rosário, na rua de Itatiaia, em Feira de Santana.

Uma guarnição realizava rondas na região do condomínio durante Operação Aeroleste e recebeu uma denúncia de que suspeitos estavam escondendo uma mochila dentro de um prédio do conjunto popular. “Encontramos a bolsa embaixo da escada do edifício. Dentro havia uma granada, coletes e drogas. Os suspeitos não foram encontrados”, informou o comandante da 66ª CIPM, major Joilson Lessa. Os materiais foram encaminhados para a Central de Flagrantes (CF) de Feira.

Mais cedo, na mesma operação, o PETO encontrou um homem com volume na cintura no bairro de Mangabeira e um revólver calibre 38 foi encontrado. Ele foi apresentado na Central de Flagrantes e segue detido, aguardando audiência de custódia. Com informações do Bahia Notícias

Grupamento Aéreo da Polícia transporta paciente com pancreatite aguda até hospital em Salvador

/ Bahia

Um paciente com pancreatite agudo foi transferido da Ilha de Maré, na Baía de Todos os Santos, para o Hospital Municipal de Salvador (HMS), no bairro de Cajazeiras, por uma aeronave do Grupamento Aéreo (Graer) da Polícia Militar.

O transporte, informou a Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA), aconteceu na tarde de terça-feira (10), quando a vítima passou mal.

Segundo o comandante da unidade, o tenente-coronel Wolney Anderson Santos de Almeida, o transporte do paciente durou cerca de uma hora. Um médico do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) acompanhou o paciente de 45 anos até a unidade hospitalar.

No último ano, a unidade especializada da PM realizou 48 transportes aeromédicos de pessoas que precisavam chegar rapidamente até o atendimento hospitalar.

Vacinação incompleta e reinfecção aumentam risco de Covid longa, indicam pesquisadores do Albert Einstein

/ Saúde

Um estudo feito por pesquisadores do Instituto Todos pela Saúde (ITpS) e pelo Hospital Israelita Albert Einstein mostra que pessoas reinfectadas pelo coronavírus, bem como as que não completaram o esquema vacinal contra a Covid-19, correm maior risco de sofrerem com sintomas da Covid longa.

A descoberta foi divulgada na última sexta-feira (6), em um artigo publicado em versão de pré-print na plataforma medRxiv. Ele mostra também que as mulheres são as mais afetadas pelos sintomas da Covid longa.

Os cientistas analisaram dados de 7.051 profissionais de saúde do hospital infectados pelo coronavírus entre 2020 e 2022. Desses, 1.933 (27,4%) continuaram com sintomas persistentes da doença por mais de quatro semanas.

Os problemas mais comuns foram dor de cabeça (53,4%), dores musculares ou nas articulações (46,6%) e congestão nasal (45,1%). Cinco em cada dez profissionais (51,4%) tiveram três ou mais sintomas.

O estudo mostrou que infecções anteriores aumentam o risco de Covid longa entre os voluntários. Entre os participantes que tiveram apenas uma infecção, 25,8% continuaram com os sintomas depois do fim do período de infecção, e nos que ficaram doentes duas ou mais vezes, a porcentagem foi de 38,9%.

A vacinação ajudou a proteger a maioria dos profissionais de saúde. Apenas 1,5% dos que completaram o esquema vacinal com as quatro doses desenvolveram Covid longa. Em contrapartida, a recorrência de sintomas persistentes entre os que não receberam nenhuma dose antes da infecção foi de 36,7%; 29% para os que tomaram duas doses; e 15% para os com três doses.

Por fim, o estudo também revelou que as mulheres correm até 21% mais risco de conviver com sintomas persistentes da doença em comparação com os homens. Os pesquisadores ainda não conseguiram esclarecer o motivo, mas sugerem que as mulheres são mais preocupadas com a saúde e tendem a procurar por atendimento médico e, por isso, são diagnosticadas com maior frequência. As informações são do portal Metrópoles. 

Homem invade concessionária de veículos, furta carro de test-drive e foge em cidade do sul da Bahia

/ Bahia

O veículo foi recuperado no mesmo dia do furto. Foto: Liberdade News

Um homem invadiu uma concessionária, furtou um veículo e fugiu na cidade de Teixeira de Freitas, no sul da Bahia. Nesta terça-feira (10), o delegado Bruno Ferrari, responsável pelo caso, informou ao g1 que o caso ocorreu no domingo (8).

O veículo foi recuperado no mesmo dia do furto, mas entregue a concessionária apenas nesta terça, após passar por perícia.

Ainda segundo a Polícia Civil, o homem foi ouvido e liberado após ser constatado, através de laudos médicos, que ele sofre de esquizofrenia e não tinha condições psicológicas de responder pelos atos.

A loja invadida fica na Rua Senador Amaral Peixoto, no Bairro Bela Vista. O homem foi alcançado pela Polícia Militar perto de sua residência, após ter saído do estabelecimento.

Durante a fuga, os pneus traseiros do veículo estouraram, o homem perdeu o controle da direção e atingiu alguns carros ao longo do trajeto. Não há detalhes sobre o número de veículos atingidos.

Benefícios do INSS acima do mínimo terão reajuste de 5,93%, segundo Ministério da Previdência Social

/ Economia

Os benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) acima de um salário mínimo subirão 5,93% neste ano, confirmou ontem (10) o Ministério da Previdência Social. O reajuste seguirá o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) do ano passado, divulgado mais cedo pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Com a definição do índice de reajuste, o teto do INSS subirá R$ 420,27. Os benefícios de valor mais alto passarão de R$ 7.087,22 no ano passado para R$ 7.507,49 em 2023.

Além de corrigir os benefícios acima de um salário mínimo, o INPC é aplicado para o reajuste das contribuições para a Previdência Social. Essas contribuições sobem conforme o salário. Quanto mais o trabalhador na ativa recebe, mais está sujeito a alíquotas adicionais que elevam a contribuição.

Os benefícios atrelados ao salário mínimo subirão 8,91%, de R$ 1.212 para R$ 1.320. No entanto, esse valor ainda precisa ser oficializado por meio de medida provisória. Até agora, vale oficialmente o salário mínimo de R$ 1.302, editado no fim do ano passado. Originalmente, a cerimônia de anúncio do novo salário mínimo estava prevista para ontem (9), mas foi adiada por causa dos atos terroristas em Brasília no último domingo (8).

O INSS começará a pagar os benefícios de janeiro no fim do mês. Para quem ganha um salário mínimo, o pagamento da aposentadoria, pensão ou auxílio será feito entre 25 de janeiro e 7 de fevereiro. Quem recebe além do mínimo terá o benefício depositado entre 1º e 7 de fevereiro.Da Agência Brasil